Despretensioso
até então, perdido!
O
poeta deita um novo olhar aturdido.
Era
algo novo um aperto a se descobrir
O
poeta lança mão de si e escreve
Em
linhas melódicas, dita um ritmo
Cantarola
o alvor de ser legitimo
Quem
sabe o calor de uma dança breve?
Por
outro lado a bailarina embolou
Tremeu!
A bamba a perna a valsa
Ballotté
battu ciseaux ficou descalça
Concedeu-lhe
a mão, consentiu, aceitou
Eram
dois, eram só dois em um só
Entre
o escrito e a dança a dar nó
Lucas Macedo
(dedicado àquele que é poeta de si mesmo e
nesses caminhos da poesia encontrou um lugar de dança..
Luiz Fernando Cabal)