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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Só, sorri




Andava pela rua com vontade de rir, andava sorrindo.
A mão ia ao rosto pra disfarçar... Mas não podia conter.
Na calçada um chute na pedra, um chute no ar,
um chute inquieto pro riso passar, mas não passou.
Disfarçar o riso, Pra que?
Caminhei até a parede para ali ficar quieto,
mas olhei pro céu. Aberto, repleto de estrelas...
Acabei por desapegar de mim e cantei.
O que posso fazer? Eu cantei.

                                                         Lucas Macedo

Um comentário:

  1. Caro Lucas,

    Pois então admiraria-se se eu dissesse que também sorri? E até cantei contigo. Sim! Estive lá no momento que li. Arrebatou-se os meus sentidos e pude ver; Vi seu sorriso incontido, sua face nas nuvens. Pude ouvir; Ouvi o seu canto, canto de menino à brincar. Pude sentir; Senti sua suavidade ao andar pelas vielas e a temperatura quente que seu coração exalava. Sim, meu caro, a felicidade incontida é uma explosão. Os estilhaços vieram até mim.

    Sinta-se abraçado e amado...

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