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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Um par de dança

Até aqui não havia nada que sentir
Despretensioso até então, perdido!
O poeta deita um novo olhar aturdido.
Era algo novo um aperto a se descobrir

O poeta lança mão de si e escreve
Em linhas melódicas, dita um ritmo
Cantarola o alvor de ser legitimo
Quem sabe o calor de uma dança breve?

Por outro lado a bailarina embolou
Tremeu! A bamba a perna a valsa
Ballotté battu ciseaux ficou descalça

Concedeu-lhe a mão, consentiu, aceitou
Eram dois, eram só dois em um só
Entre o escrito e a dança a dar nó  

                                                       Lucas Macedo

(dedicado àquele que é poeta de si mesmo e
nesses caminhos da poesia encontrou um lugar de dança..
Luiz Fernando Cabal)

3 comentários:

  1. Sinto-me Honrado pela homenagem!!!
    Belo texto, e não por que o me dedicou, mas por sabes brincar com as palavras, porque é pensado, é trabalhado, lapidado...

    Você é o tipico poeta que encontra a pedra bruta e transforma ela em diamante...

    Gosto muito dos seus texto !!! todos... pq sempre que posso os leio por aqui...
    Que Deus te abençoe cara, me tirou sorrisos hoje :) !!!

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  2. Eita, esse teve até dedicatória!
    Belo texto, como sempre! Sensível, bem articulado nas palavras (algumas, por sinal, que eu nem conheço... rs).
    Muito bom!
    Luiz, sinta-se honrado mesmo!

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  3. Esse foi trabalhoso, né? Pela estrutura, pelo vocabulário do contexto... Isso só torna ele ainda mais rico! E é uma mescla artística da leveza de uma encantada dança, na descrição delicada de uma história, na poesia que permeia os sentimentos e que é expressa pelas palavras... Beleza!

    MARELLA

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