Despretensioso
até então, perdido!
O
poeta deita um novo olhar aturdido.
Era
algo novo um aperto a se descobrir
O
poeta lança mão de si e escreve
Em
linhas melódicas, dita um ritmo
Cantarola
o alvor de ser legitimo
Quem
sabe o calor de uma dança breve?
Por
outro lado a bailarina embolou
Tremeu!
A bamba a perna a valsa
Ballotté
battu ciseaux ficou descalça
Concedeu-lhe
a mão, consentiu, aceitou
Eram
dois, eram só dois em um só
Entre
o escrito e a dança a dar nó
Lucas Macedo
(dedicado àquele que é poeta de si mesmo e
nesses caminhos da poesia encontrou um lugar de dança..
Luiz Fernando Cabal)
Sinto-me Honrado pela homenagem!!!
ResponderExcluirBelo texto, e não por que o me dedicou, mas por sabes brincar com as palavras, porque é pensado, é trabalhado, lapidado...
Você é o tipico poeta que encontra a pedra bruta e transforma ela em diamante...
Gosto muito dos seus texto !!! todos... pq sempre que posso os leio por aqui...
Que Deus te abençoe cara, me tirou sorrisos hoje :) !!!
Eita, esse teve até dedicatória!
ResponderExcluirBelo texto, como sempre! Sensível, bem articulado nas palavras (algumas, por sinal, que eu nem conheço... rs).
Muito bom!
Luiz, sinta-se honrado mesmo!
Esse foi trabalhoso, né? Pela estrutura, pelo vocabulário do contexto... Isso só torna ele ainda mais rico! E é uma mescla artística da leveza de uma encantada dança, na descrição delicada de uma história, na poesia que permeia os sentimentos e que é expressa pelas palavras... Beleza!
ResponderExcluirMARELLA