Se o prêmio do suor é o trabalho
Me apegarei ao sufoco e a solidão
Da escrivaninha e minha ferramenta
Será a tinta que discorre, tinge, escorre.
Arranca-me do peito os despropósitos
Nada que é bom ou talvez digno de anotação.
E que valia me tem o tempo desperdiçado?
É só mais uma frase que me escapa aos dedos.
O parnasiano bem sabe tanto rebusca,
Refuta, reluta por seu texto sem sentido.
Ora! Sem sentido! É sentimento
Lapidado, forjado, suado enfim.
Lucas Macedo
Essa tem um estilo bem diferente das outras
ResponderExcluire isso só comprova que vc tem um dom aí!!
Porque ficou muito bom também!! Mais uma vez apoiadíssimo! \o/\o/
Rafa
As palavras do poeta são sempre mais admiradas e valorizadas pelas outras pessoas do que pelo próprio poeta!
ResponderExcluirExcelente, mais uma vez, meu irmãozinho!
A-DO-REI!!!!!!! Essa realmente está perfect world! Então, meu caro, arranque todos os despropósitos de seu peito. Transcreva-os em poemas! Revele-os! Traduza-os para si mesmo! Traduza-os para as almas que sabem a lingua do incompreensível, do sem sentido! Vá, meu caro! Vá e escreva à vida!
ResponderExcluirSinta-se abraçado e amado...