A máquina escava
Retorce o céu
Esmaga as nuvens de terra
E esconde a poça com
Cascalhos de meteoritos
Nada mais depois da máquina
O papel se esquece da árvore
Torna-se indústria de letras
Desapego familiar
Da tinta perdida num
Espaço em branco
E aqui não cesso de criar
Formas sem moldes
Para a máquina
Destruir este meu pedaço de chão.
Thamires Fassura
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